terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Papai Noel

Feliz Natal!
Papai Noel
Papai Noel
O Papai Noel é um personagem criado no século IV, por Nicolau Taumaturgo que, em sigilo, colocava um saco com moedas de ouro na chaminé das casas dos que estavam precisando de ajuda na época do natal. Tornou-se santo e símbolo natalino, partiu da Alemanha, onde vivia, até se tornar conhecido por todo o mundo.
Diz a lenda que Papai Noel é um bom velhinho de barba branca e comprida e vestimenta vermelha que mora no Polo Norte. Papai Noel juntamente com seus assistentes, os duendes, fabricam presentes para oferecer às crianças que se comportaram e obedeceram os pais durante o ano. Os duendes, além de fabricarem presentes, trabalham também perto de nossas casas conhecendo o comportamento de cada criança e sua obediência com seus pais e para isso percorrem todo o mundo.
Ao passar pelas casas, recolhem as cartinhas feitas pelas crianças e as levam até o Papai Noel. De acordo com o comportamento visto pelo duende é que o Papai Noel concede ou não o presente pedido pela criança em sua cartinha.
Quando o pedido é concedido os duendes fabricam o presente e o Papai Noel pessoalmente se dirige até a casa de cada criança em seu trenó, puxado pelas renas, e desce pela chaminé ou entra pela janela, assim deixa o presente debaixo da árvore de natal. Na noite de natal o presente será encontrado na árvore com o nome de cada criança.
Seu nome varia de acordo com o país, podendo ser chamado de Santa Claus, Father Christmas, Nikolaus, Julemanden, Babouschka, Pai Natal, Perè Noel, Babbo Natale, Joulupukki, Sinterklaas.
Por Gabriela Cabral

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Estudar pra que?

vou replicar, mas é assim mesmo, ou não?

Com os méritos:
http://blog.kanitz.com.br/seducao-gratis/

Estudar para quê, se podemos obter tudo grátis.

Que incentivo nossos jovens têm para estudar e obter uma competência, se até os 21 anos a maioria daquilo que querem obtém de graça?
Não é por acaso que o sonho de todo brasileiro é ganhar no bingo, na loteria, no jogo do bicho, na corrupção ou arrumar um emprego público atendendo mal o cliente que não tem como reclamar.
Quando adultos, vão sonhar em ser professores com direito ao que nossos intelectuais chamam de o ócio criativo, o best seller do Domenico De Masi, por sinal só no Brasil.
A sedução do tudo grátis começou com nossa colonização, quando 23 pessoas receberam terras grátis, as sesmarias.
Atraiu as pessoas erradas, as que são seduzidas pelo conceito do grátis.
Depois veio D.João VI que deu casas grátis a todos de sua corte.
Daí, para a elite pedir aposentadorias integrais paga pelo povo brasileiro foi um pulo.
Hoje temos TV grátis, onde se pode assistir a shows, novelas, filmes, sem pagar nada. Até noticiários, sem pagar absolutamente nada.
Depois veio o chamado ensino grátis, a escola pública grátis, a universidade grátis, como se um jovem com ensino secundário completo fosse um excluído da sociedade e não pudesse trabalhar em alguma coisa para pagar pelos seus estudos.
Vinte cinco por cento dos americanos trabalharam no McDonald´s porque a maioria pagava seus estudos, pelo menos sua mesada.
No Brasil, a UNE nunca parou para pensar que obviamente não há ensino grátis, alguém paga estes professores.
Quem paga são justamente os milhares de trabalhadores brasileiros cujos filhos não entraram na faculdade.
Mas nossos intelectuais, que erroneamente se auto intitulam de esquerda, estão defendendo a espoliação dos pobres para privilegiar a educação dos mais inteligentes.
São os mesmos intelectuais e professores que defendem o mestrado grátis para marmanjos de 27 anos com curso superior completo.
Defendem o doutorado grátis para pessoas com 35 anos em média, e já portadores de mestrados.
Será que este pessoal nada aprendeu de útil para poder trabalhar e pagar o restante de seus estudos sozinhos?
Mais um exemplo da espoliação dos pobres pelos mais inteligentes.
Isto não é esquerda, minha gente. Isto não é Administração Socialmente Responsável da coisa pública.
Estes indivíduos usam o rótulo de esquerda para encobrir outra coisa.
Recentemente veio o software grátis, a internet grátis, mp3 grátis, conteúdo grátis.
Têm jovens que possuem nos seus computadores mais de 10.000 dólares de softwares piratas, ou grátis, US 6.000 dólares de músicas piratas grátis, e acham isto aceitável.
Não vai fazer falta a ninguém, Michael Jackson não precisa mais de dinheiro, Bill Gates é suficientemente rico como está.
Se tudo é grátis até a adolescência, como manter tudo grátis na fase adulta?
Por isto criamos no Brasil partidos políticos cujo objetivo é obter uma série de benefícios para seus devotos sem pagar absolutamente nada.
Lutamos por um Estado cada vez maior que nos forneça renda mínima grátis, aposentadoria grátis, passes de ônibus grátis, saúde grátis, ensino grátis, cultura grátis, remédios grátis, o céu é o limite.
Se você é um destes, lamento dizer que você está pagando um preço, um preço caro.
Você se tornará dependente daqueles que estão dando algo de graça.
Vamos começar com o primeiro e mais pernicioso dos grátis, a televisão grátis.
Você, em troca do grátis, está aceitando o conceito do anúncio de televisão, permitindo grandes empresas monopolistas controlarem a nossa mídia e o conteúdo dos programas.
Os donos de TV tremem na base quando um anunciante reclama dos programas ou do conteúdo de uma TV.
Tente falar com o dono de uma TV, agora.
E se você for o presidente da Nestlé, quanto tempo você acha que vai esperar na linha?
Por que a diferença?
Porque a TV é grátis, o anúncio não.
A Nestlé paga caro pelo anúncio, você paga nada para assistir sua TV.
Agora mudemos de posição.
Comece a pagar pela televisão em troca do compromisso de não ter mais anúncios.
Que tipo de país teremos daqui 30 anos?
Um país consumista, um povo induzido a consumir por 3.000 jingles por dia.
Somos um país consumista, da telenovela e da pornochanchada, do Ratinho e dos filmes violentos porque você apoia a TV grátis.
Mas este não é o maior preço que você está pagando.
Antigamente se estudava música, piano, canto e poesia, com o objetivo de entreter a família e os amigos numa noite gostosa.
Uma noite fraternal e gostosa onde se discutia e aprendia com os mais velhos e se criavam laços de amizade.
Hoje, toda a família fica muda diante da TV, amigos não vem mais visitar, todo mundo separado porque a TV é grátis. Nem junto a família fica, cada um no seu quarto assistindo seu programa favorito.
Este é o preço que pagamos pela TV grátis.
Hoje a maioria dos nossos jovens não lê livros, porque livro custa, e não dá para competir com quem vende de graça.
Quem lê um livro pode parar a qualquer minuto, pode ajudar as mães a colocar a mesa, pode responder a uma pergunta do irmão.
Uma TV não para, e a família tem de ouvir. “não me interrompa, estou assistindo TV”.
O ensino grátis também tem um enorme custo. Primeiro, para aqueles pais cujos filhos não são tão inteligentes e que estão pagando por você.
Por que justamente os mais inteligentes não precisam pagar pelo ensino?
Por que tipo de sociedade justa nossos pseudo intelectuais estão lutando?
Por que nossos intelectuais não ensinam justamente os menos inteligentes, aqueles que mais se beneficiariam da educação?
Todo mundo sabe que os mais inteligentes darão certo com ou sem educação. 80% dos alunos da USP desiste dos cursos por desmotivação e por achar as aulas perda de tempo, e eles não ficam mais pobres por isto.
O vestibular é uma estratégia egoísta dos nossos intelectuais porque sabem que é muito mais fácil ensinar jovem brilhante que não precisa de muito para aprender.
Uma das mentiras mais escabrosas divulgadas por estes acadêmicos especializados em educação, é a de que quanto mais educação, maior é a renda do aluno, e por isto sugerem cada vez mais gastos em educação.
Na realidade, renda correlaciona-se com inteligência e se eu selecionar os mais inteligentes, é óbvio que quem sai da faculdade ganhará mais.
Ou seja, ensino grátis para os mais inteligentes não é uma justiça social, pelo contrário.
Meus colegas de Harvard estudavam 10 vezes mais do que eu que recebi uma bolsa do governo brasileiro.
Isto porque Harvard era uma universidade paga, apesar de ser uma fundação sem fins lucrativos.
Por ser paga, os alunos estudavam que nem loucos para poder pagar a dívida contraída, o crédito educativo.
Criaram um sistema onde os mais inteligentes estudam como uns loucos.
Nós temos um sistema onde os mais inteligentes não têm incentivo maior para estudar, e pior ainda, onde os professores não têm estímulo para dar o melhor de si.
Para minha surpresa, os alunos reclamavam quando a aula era mal dada. Exigiam seu dinheiro de volta quando o professor faltava, o que raramente acontecia.
Os professores ganhavam bem, estudavam o que havia de mais novo, se preocupavam quando um aluno não aprendia.
Isto porque quem pagava era o aluno, não o Ministério da Educação de Brasília.
Ensino pago pelos outros é um engodo para acobertar a falta de compromisso com a educação.
E o resultado está aí, alunos com diploma mas sem conhecimento.
Se tudo é grátis e fácil de obter, para que estudar e se preparar para o trabalho? Para que aprimorar o seu talento, se não há necessidade da dar algo em troca?
Muitos professores ensinam seus alunos que tudo deveria ser grátis, a renda, terras, o ensino, as aposentadorias, a saúde, o teto, a comida.
Estão criando um povo dependente, submisso, sem iniciativa, que irá votar no sistema e manter os distribuidores do dinheiro alheio no poder.
Uma vez instalada a cultura do tudo grátis, não há mais volta.
Não há partido político capaz de vencer uma eleição propondo a volta do tudo pago. Você está caindo no canto da sereia, uma advertência lançada 2.500 anos atrás na Odisseia de Homero.
Mas o pior de tudo é que o pessoal que prega o software livre, o ensino gratuito, o tudo grátis, está pregando o egoísmo, o mais puro dos egoísmos, o de receber e não dar nada em troca.
Pense um pouco antes de ficar furioso comigo.
O que você já deu em troca para a TV Globo pelas novelas grátis, noticiário grátis, filmes grátis?
O que você já deu em troca pelos softwares grátis?
Quantos programas você fez e disponibilizou na internet?
Quantas músicas você compôs e disponibilizou na internet?
Isto tem um preço que você ainda não percebeu.
Você lentamente vai perdendo sua autonomia sem saber.
É uma forma de dependência que lhe destruirá a alma, pode crer.
Vou lhe dar um exemplo assustador.
Se eu tivesse cobrado por este texto você provavelmente nunca teria lido estas críticas e alertas.
A TV, os políticos, os anunciantes, só querem fazer o que lhes agrada, nunca mais você terá um pai ou um avô que tem a ética de lhe contrariar, o altruísmo punitivo tão importante para a manutenção do tecido social.
Nunca mais você irá ler alguma coisa que não lhe agrade, uma crítica que lhe faça pensar.
Portanto, lembre-se na próxima vez que você assistir alguma coisa grátis, quem está lhe manipulando jamais fará algo para lhe constranger.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Eleições 2014 - para refletir


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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Eleitor padrão FIFA

Não vamos esquecer esse quadrinho até as próximas eleições.
Mas o que seria um eleitor padrão Fifa?
Pense, reflita, está na mídia todo dia, mais agora para a copa de 2014, ... o que a fifa faz?



quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Estressado? cheio de problemas? um copo d`água resolve!


Uma psicóloga falando sobre gerenciamento do estresse em uma palestra levantou um copo d'água. Todos pensaram que ela perguntaria "Meio cheio ou meio vazio?". 
Mas com um sorriso no rosto ela perguntou "Quanto pesa este copo de água?" 
As respostas variaram entre 100 e 350g. Ela respondeu: "O peso absoluto não importa. Depende de quanto tempo você o segura. 
Se eu segurar por um minuto, não tem problema.
Se eu o segurar durante uma hora, ficarei com dor no braço. Se eu segurar por um dia meu braço ficará amortecido e paralisado. Em todos os casos o peso do copo não mudou, mas quanto mais tempo eu o segurava, mais pesado ele ficava". 
Ela continuou: "O estresse e as preocupações da vida são como aquele copo d'água. Eu penso sobre eles por um tempo e nada acontece. Eu penso sobre eles um pouco mais de tempo e eles começam a machucar. E se eu penso sobre eles durante o dia todo me sinto paralisada, incapaz de fazer qualquer coisa". Então lembre-se de "largar o copo".


terça-feira, 3 de setembro de 2013

Kefir

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Grãos de kefir.
90 gramas de grãos de kefir
Kefir é uma colônia de microrganismos simbióticos imersa em uma matriz composta de polissacarídeos e proteínas. Originário do Cáucaso é formado por lactobacilos e leveduras aptos a fermentar diversos substratos – sendo o leite (caprino ou bovino), historicamente, o mais comum deles.
Leia mais no Wikipédia clique aqui

Benefícios do Uso do Kefir

Fonte: Kefir Brasil
Embora o uso continuado do kefir proporcione inquestionáveis benefícios ao organismo, deve-se levar em conta que não se trata de nenhuma panacéia e, em caso de qualquer doença diagnosticada, o médico deve ser procurado e consultado quanto à conveniência de se aliar o uso do kefir ao tratamento.

É um produto facilmente digestível, e é uma boa fonte de proteína e de cálcio. O kefir pode conseqüentemente ser incluído como parte da sua dieta diária. A purificação orgânica que promove auxilia a obtenção de um eco sistema interno perfeito para a saúde e para a longevidade.

Para bebes a sua colaboração no desenvolvimento de um aparelho digestivo saudável é vital. Kefir é rico em vitamina B12, B1 e vitamina K. É uma fonte excelente de biotina, a vitamina B que aumenta a assimilação das outras vitaminas do complexo B.Os grãos de kefir têm propriedades anti-tumorais, antibacterianas e antifúngicas. Estas propriedades abrangentes podem explicar a razão para o uso do kefir no numeroso relato de curas das doenças. O trabalho experimental realizado no Japão com cobaias mostrou que o consumo do kefir pode proteger o corpo de encontro a um desafio do câncer. Se o kefir for consumido antes da exposição ao câncer, a incidência dos animais que desenvolvem o câncer é reduzida. Se o uso se mantiver após a exposição ao câncer o crescimento e a velocidade do crescimento do câncer estão reduzidos.

O kefir tem sido usado no tratamento de pacientes que sofrem de AIDS pois aumenta a imunidade em grande escala e ainda atua como elemento desintoxicador da enorme carga de medicamentos a que o doente se vê submetido.

Promove uma absorção orgânica muito maior de sais minerais e vitaminas, principalmente a vitamina B12, ajudando nos problemas de desnutrição. Auxilia a absorção de proteínas.

Seu uso continuado produz muito bons efeitos em convalescença após graves doenças. Quando se têm afecções crônicas, deve-se beber kefir de água, pela manhã, ao meio dia e pela noite, ½ litro cada vez. Digestivo, não produz intolerância ou efeitos colaterais. Em doenças graves e prolongadas deve ser tomado abundantemente três vezes ao dia meio litro por vez.

O kefir tem efeito comprovado no auxílio do tratamento de:
  • Distúrbios nervosos: ansiedade, insônia, síndrome de fadiga crônica;
  • Catarros bronquiais e outros problemas respiratórios;
  • Alergias;
  • Escleroses;
  • Reumatismo e L.E.R.;
  • Tumores;
  • Problemas cardio-vasculares (infarto e arteriosclerose);
  • Problemas de vesícula;
  • Disfunções hepáticas;
  • Problemas renais e icterícia;
  • Doenças do estômago: gastrite, úlceras pépticas e duodenais, regulariza a digestão;
  • Problemas intestinais: diarréias, intestino preguiçoso ou preso, hemorróidas. O kefir previne putrefação intestinal causada por depósito nos intestinos e contribui para depuração do organismo e restaura rapidamente a micro flora intestinal, o que é ótimo para quem se submeteu a longos tratamentos com antibióticos.O kefir de água, após 12 horas de fermentação produz efeito laxativo no intestino e o de 40 horas de fermentação prende o intestino;
  • Problemas de sangue: anemia, leucemia;
  • Problemas de pele: dermatites, eczemas, lupus, cândida, psoríase, herpes;
  • Males do Século: irradiações, exposições a monitores de vídeo, na desintoxicação de poluentes tóxicos;
  • Excesso de peso: atuando como um enzimático poderoso, acentua amplamente o anabolismo, ou seja a assimilação de nutrientes e por provocar um equilíbrio geral do organismo, provoca uma sensação agradável de saciedade, que reduz o hábido de comer por compulsão, depressão ou ansiedade. Também já está provado que as melhores dietas são aquelas em que a pessoa se alimenta várias vezes durante o dia, em pequenas quantidades. O kefir, especialmente o de leite, pode ser usado nestes pequenos "lanchinhos", substituindo outros alimentos mais calóricos, mesmo quando batido com frutas e cereais, desde que se evite o uso de açúcar ou mel. Porém, a associação simultânea de kefir com jejum não é recomendada e para os que gostam de jejuar o uso nos dias de jejum pode ser suspenso. Se alimentar só de kefir é uma atitude errada e contra indicada.
  • Leia mais clique aqui
  • Kefir para novatos

domingo, 11 de agosto de 2013

Pegada Ecológica - calcule a sua

O que é isso?
Fonte: Site da WWF

Você já parou para pensar que a forma como vivemos deixa marcas no meio ambiente? É isso mesmo, nossa caminhada pela Terra deixa “rastros”, “pegadas”, que podem ser maiores ou menores, dependendo de como caminhamos. De certa forma, essas pegadas dizem muito sobre quem somos!  [Leia mais]
Seu estilo de vida diz tudo
Qual a relação entre o seu cotidiano e o meio ambiente? Você já parou para pensar? Muitas vezes, nos remetemos à responsabilidade de outros sem olhar para os nossos hábitos em casa, no trabalho e na comunidade. Descubra qual o impacato de pequenos gestos do nosso dia-a-dia na natureza. [ Leia mais ]

O  que COMPÕE A PEGADA ECOLÓGICA?
A Pegada Ecológica de um país, de uma cidade ou de uma pessoa, corresponde ao tamanho das áreas produtivas de terra e de mar, necessárias para gerar produtos, bens e serviços que sustentam seus estilos de vida. Em outras palavras, trata-se de traduzir, em hectares (ha), a extensão de território que uma pessoa ou toda uma sociedade “utiliza” , em média, para se sustentar. [ Leia mais]
 / ©: WWF-Brasil
© WWF-Brasil


Você pode calcular sua pegada ecológica
No site da "Global Footprint Network", você pode calcular o seu rastro ecológico e ainda simular situações para tentar melhorar sua pegada em benefício do planeta.
Clik aqui "Responder o questionarioEscolha o Brasil como seu país para fazer o teste em português e vá escolhendo as opções apresentadas que melhor se adequam ao seu estilo de vida e veja o resultado, analise, simule e depois tente praticar um estilo de vida mais ecológico, assim você estará contribuindo de verdade para o futuro do planeta.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Caçando capivaras

Um passeio de domingo pelo parque Barigui aqui em Curitiba me inspirou a escrever um post sobre meu avô David, caçador.
O domingo estava perfeito apesar do inverno de Curitiba, sol, temperatura agradável, parque cheio e a capivara nem aí para o pessoal, ela só se incomodou e saiu de cena quando tentei chegar mais perto para aquela foto de capa, mergulhou no lago e foi se encontrar com as outras.

Wikipédia
capivara (Hydrochoerus hydrochaeris)

Aí lembrei do meu avô, ele não iria acreditar se eu lhe mostrasse essas fotos, que eu cacei uma capivara com uma câmera fotográfica, e muito menos se lhe contasse que elas vivem aqui num parque e que nos é que interferimos na vida delas, e elas só para sacanear deixam seus montículos bem no meio das pistas de caminhar e correr para nos lembrar disso.
Meu avó era um caçador nato, ...sim nato,... porque a caça na época dele era quase que um meio de subsistência no interior, desde novo se aprendia a caçar, mas não como esporte, a caça era a carne que se colocava na mesa. A caça era exclusivamente para isso, não era predatória.
Houve épocas em que a criação de animais domésticos ainda era muito pequena ou mesmo não existia porque no início da exploração da terra, principalmente quando meu avô veio para Terra Vermelha (localidade próxima de São Mateus do Sul as margens do Rio iguaçu) era só mata virgem onde abriam pequenas clareiras para montar suas casas e plantar, "conforme relatos no livro Água Azul - a história de um povo, de João Martinho Meira". Então a caça fornecia a carne.
Mas com as capivaras meu avô tinha uma relação um pouco diferente pelo que ele relatava em seus "causos", ele não gostava muito. Acontecia que as plantações eram atacadas por bandos de capivaras causando enormes prejuízos. Acredito que já era na época apesar de bem remota, anos 30/40 um desequilíbrio pela presença de culturas de milho praticamente a beira do Rio Iguaçu onde meu avô plantava, com alimento farto aumentava a população de capivaras.
Então meu avô e seus camaradas nas épocas em que o milho estava ficando maduro e as capivaras começavam a aparecer, montavam estruturas de madeiras em pontos estratégicos e ficavam a noite de campana para espantar as capivaras e ao mesmo tempo caçar algumas. Como elas eram muito selvagens era difícil caça-las, e essa era um meio que usavam, era uma luta difícil elas sempre retornavam. Pelo que lembro dos relatos os ataques as plantações eram mais noturnos, não sei se era porque de dia estavam trabalhando por perto e evitavam a aproximação dos animais ou se por serem muito selvagens, elas saiam para comer só a noite.
E falando em caça, carne de caça, ... huumm!...  minha avó era especialista no preparo de vários pratos, lembro de ter provados almôndegas de carne de capivara, uma delícia!  Só que essa carne já era de capivara caçadas por amigos de meu avô e em épocas bem mais recentes, que eu já existia, isso lá por 1962, onde encontrar uma capivara perto do Iguaçu já era tarefa de caçador especialista, tal a raridade, acho que chegou perto da extinção.
Mais tarde com a proibição da caça e proteção da espécie, chegamos hoje ao que temos, vários parques com muitos animais passeando tranquilamente. Existem também vários parques ambientais onde se preserva a espécie e a população de capivaras tem aumentado muito.
Se você quer saber mais um pouco sobre capivaras, no link abaixo você encontra um estudo interessante, "Comportamento de capivaras em área verde urbana no município de Curitiba, PR", é só clicar aqui.
E por conta da preservação e criação de parques ambientais já está havendo um aumento grande da população causando de novo desequilíbrios e grandes prejuízos. Veja nessa reportagem da Globo: clique aqui



quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Mudanças Climáticas - coisa séria!


    As mudanças climáticas e o mito do progresso humano*

    *Chris Hedges *

    Clive Hamilton em seu "Réquiem por uma Espécie: Por que resistimos à
    verdade sobre a mudança climática", descreve um alívio sombrio que vem de
    aceitar que a "catastrófica mudança climática é praticamente certa". Esta
    obliteração de "falsas esperanças", diz ele, exige um conhecimento
    intelectual e um conhecimento emocional. O primeiro é atingível. O segundo,
    por significar que aqueles que amamos, incluindo os nossos filhos, estão
    quase certamente fadados à miséria, insegurança e sofrimento dentro de
    poucas décadas, senão de alguns anos, é muito mais difícil de adquirir.
    Aceitar emocionalmente um desastre iminente, atingir a compreensão visceral
    que a elite do poder não vai responder de forma racional à devastação do
    ecossistema, é tão difícil de aceitar como nossa própria mortalidade. A
    luta existencial mais difícil do nosso tempo é a de ingerir esta terrível
    verdade - intelectualmente e emocionalmente - e continuar a resistir às
    forças que estão nos destruindo.

    A espécie humana, liderada por europeus e euro americanos brancos, tem sido um alvoroço de 500 anos de conquistas, saques, pilhagens, explorações e poluições da Terra, bem como matando as comunidades indígenas que estavam  no caminho. Mas o jogo acabou. As forças técnicas e científicas que criaram uma vida de luxo sem precedentes - bem como inigualável poder militar e econômico - para as elites industriais agora são nossa desgraça. A mania de expansão econômica e de exploração incessante tornou-se uma maldição, uma sentença de morte. Mas assim como nossos sistemas econômicos e ambientais desvendam-se, após o ano mais quente em 48 estados desde que a manutenção de registros começou há 107 anos, não temos a criatividade emocional e intelectual para desligar o motor do capitalismo global. Juntamos-nos a uma máquina do fim do mundo que tritura tudo em seu caminho, como o projeto de relatório do Comitê Consultivo Nacional do Clima e Desenvolvimento ilustra.
    Ilustração por Mr. Fish.

    Civilizações complexas têm o mau hábito de destruírem-se. Antropólogos,
    incluindo Joseph Tainter em "O Colapso das Sociedades Complexas", Charles
    L. Redman em "Impacto Humano em Ambientes Antigos" e Ronald Wright, em "Uma Breve História do Progresso" estabeleceram os padrões familiares que levam ao colapso do sistema. A diferença desta vez é que, quando descermos, todo o planeta irá conosco. Não haverá, com este colapso final, novas terras
    para explorar, nem novas civilizações para conquistar, nem novos povos para subjugar. A longa luta entre a espécie humana e a Terra terminará com os remanescentes da espécie humana aprendendo uma dolorosa lição sobre a ganância desenfreada e a autoadoração.

    "Há um padrão no passado da civilização após civilização desgastando suas boas-vindas da natureza, superexplorando seu ambiente, super expandindo-se, super povoando", disse Wright quando fiz contato com ele por telefone em sua casa em British, Columbia, Canadá. "Eles tendem a entrar em colapso pouco depois de chegarem ao seu período de maior esplendor e prosperidade.
    Esse padrão vale para uma série de sociedades, entre eles os romanos, os antigos maias e os sumérios do que é hoje o sul do Iraque. Há muitos outros exemplos, incluindo sociedades de menor escala como a Ilha de Páscoa. As mesmas coisas que fazem com que as sociedades prosperem no curto prazo, especialmente novas maneiras de explorar o ambiente, tais como a invenção da irrigação, levam ao desastre no longo prazo por causa de complicações imprevistas.
    Isto é o que eu chamei de "armadilha do progresso" em "Uma Breve História do Progresso". Temos colocado em movimento uma máquina industrial de tal complexidade e tal dependência em expansão que não sabemos como fazer com menos ou mudar para um estado de equilíbrio em termos de nossas demandas da
    natureza. Nós temos falhado em controlar o número de humanos. Eles triplicaram durante minha vida. E o problema é muito pior pelo crescente espaço entre ricos e pobres, a concentração de riqueza garante que nunca tem o suficiente para todos. O número de pessoas em extrema pobreza, hoje, é cerca de dois bilhões, maior do que toda a população do mundo no início de 1900. Isso não é progresso”.

    "Se continuarmos a não tomar conta das coisas de uma forma ordenada e racional, iremos a algum tipo de catástrofe, mais cedo ou mais tarde", ele disse. "Se tivermos sorte, será grande o suficiente para nos despertar em todo o mundo, mas não grande o suficiente para nos eliminar. Isso é o melhor que podemos esperar. Devemos transcender a nossa história evolutiva.
    Nós somos caçadores da Idade do Gelo, de barba feita e vestindo um terno. Nós não somos bons pensadores para longo prazo. Nós gostaríamos de desfiladeiro sim nos de mamutes mortos conduzindo um rebanho de um penhasco que descobrir como conservar o rebanho para que ele possa alimentar a nós e aos nossos filhos para sempre. Isto é a transição que nossa civilização tem que fazer. E nós não estamos fazendo isso."

    Wright, que em seu romance "Um Romance Científico" pinta um retrato de um mundo futuro devastado pela estupidez humana, cita "arraigados interesses políticos e econômicos" e uma falha da imaginação humana, como os dois maiores obstáculos à mudança radical. E todos nós, que usamos combustíveis fósseis, que nos sustentamos através da economia formal, diz ele, estamos em Sociedades capitalistas modernas, Wright argumenta em seu livro "O que é a América?: Uma Breve História da Nova Ordem Mundial", derivam de invasores Europeus, a pilhagem das culturas indígenas das Américas do 16 ao século 19, juntamente com o uso de escravos africanos como uma força de trabalho para substituir os nativos.

    Os números desses nativos caíram mais de 90% por causa da varíola e outras pragas que não existiam antes. Os espanhóis não conquistaram nenhuma das principais sociedades até a varíola os atingir; de fato, os astecas os venceram de primeira. Se a Europa não foi capaz de aproveitar o ouro das civilizações asteca e inca, se não tivesse sido capaz de ocupar a terra e adotar culturas altamente produtivas do Novo Mundo para uso em explorações agrícolas europeias, o crescimento da sociedade industrial na Europa teria sido muito mais lento. Karl Marx e Adam Smith chamaram atenção para o fluxo de riqueza das Américas como tendo feito a Revolução Industrial e possível o início do capitalismo moderno. Foi o estupro das Américas, ressalta Wright, que acionou a orgia de expansão europeia. A Revolução Industrial também equipou os europeus com sistemas de armas tecnologicamente avançados, criando mais subjugação e pilhagem, tornando a expansão possível.

    "A experiência de 500 anos relativamente fáceis de expansão e colonização, a constante assunção de novas terras, levou ao mito capitalista moderno que você pode expandir para sempre", disse Wright. "É um mito absurdo. Nós vivemos neste planeta. Nós não podemos deixá-lo e ir para outro lugar.
    Temos que trazer nossas economias e demandas da natureza dentro dos limites naturais, mas nós tivemos 500 anos em que os europeus, euro americanos e outros colonos invadiram o mundo e o dominaram. Esta execução de 500 anos fez com que a situação parecesse não só fácil, como normal. Nós acreditamos que as coisas vão sempre ficar maior e melhor. Temos que entender que este longo período de expansão e prosperidade era uma anomalia. Ele raramente aconteceu na história e nunca vai acontecer de novo. Temos que reajustar nossa civilização inteira para viver em um mundo finito. Mas nós não estamos fazendo isso, porque nós estamos carregando bagagem demais, versões míticas demais da história deliberadamente distorcidas e um sentimento profundamente arraigado de que ser moderno é ter mais. Isto é o que os antropólogos chamam uma patologia ideológica, uma crença autodestrutiva que leva sociedades a se destruírem e queimarem. Estas sociedades continuam fazendo coisas que são realmente estúpidas, porque elas não podem mudar sua maneira de pensar. E é aí que nós estamos".

    E, enquanto o colapso se torna palpável, se a história humana é um guia, nós como sociedades passadas em perigo vamos recuar em que os antropólogos chamam de "cultos de crise." A impotência que sentiremos do caos ecológico e econômico irá desencadear delírios mais coletivos, como a crença fundamentalista em um deus ou deuses que vão voltar à Terra e nos salvar.

    "Sociedades em colapso muitas vezes acreditam que se certos rituais são realizados todas as coisas ruins vão embora", disse Wright. "Há muitos exemplos disso ao longo da história. No passado, estes cultos de crise
    aconteceram entre as pessoas que haviam sido colonizadas, atacadas e mortas por pessoas de fora, que perderam o controle de suas vidas. Eles veem nesses rituais a capacidade de trazer de volta o mundo passado, o que enxergam como uma espécie de paraíso. Eles procuram voltar ao modo de como as coisas eram. Cultos de crise espalharam-se rapidamente entre as sociedades americanas nativas no século 19, quando os búfalos e os índios estavam sendo mortos, por fuzis e pistolas, armas de fogo. As pessoas
    passaram a acreditar, como aconteceu no Ghost Dance, que se fizessem as coisas certas, o mundo moderno, que era intolerável, - o arame farpado, as ferrovias, o homem branco, a metralhadora - desapareceria".

    "Nós todos temos a mesma fiação psicológica básica", disse Wright. "Isso nos faz muito mal em planejamento de longo prazo e nos leva a apegar-nos a ilusões irracionais, quando confrontado com uma ameaça séria. Olhe para a crença da extrema direita de que se o governo desaparecesse, o paraíso perdido da década de 1950 iria voltar. Olhe para a forma de como estamos deixando a exploração de petróleo e gás seguir em frente, quando sabemos que a expansão da economia do carbono é suicida para os nossos filhos e netos. Os resultados já podem ser sentidos. Quando se chega ao ponto onde grande parte da Terra experimenta quebra de safra ao mesmo tempo, teremos fome e colapsos em massa. Isso é o que está por vir se não lidarmos com as mudanças climáticas.”

    "Se falharmos neste grande experimento, esta experiência de macacos se tornarem inteligentes o suficiente para assumir o comando do seu próprio destino, a natureza não se importará e dirá que foi divertido por um tempo deixar os macacos executar o laboratório, mas no final foi uma má ideia”, disse Wright.

    *(*) Chris Hedges é colunista para Truthdig.com. Hedge se formou em Harvard Divinity School e foi durante quase duas décadas correspondente estrangeiro para o New York Times. Ele é o autor de muitos livros, incluindo: A Guerra É Aquela Força Que Nos Dá Sentido, O Que Todos Deveriam Saber Sobre Guerra,
    e Fascistas Americanos: A Direita Cristã e a Guerra na América. Seu livro mais recente é Império da Ilusão.*
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