A fábula das intenções
É uma história que fala de um povoado dos Alpes Italianos, onde havia um pequeno núcleo que cultivava uvas e anualmente realizava uma festa para comemorar o sucesso da colheita.
Já era tradição que cada família levasse para a festa uma garrafa do seu melhor vinho que deveria ser colocada dentro de um grande barril, colocado na praça central. A colheita naquele ano tinha sido esplêndida, os moradores recebiam elogios dos visitantes que compravam seus vinhos e a propaganda boca-a-boca fez com que as encomendas aumentassem muito.
Os preparativos para a festa eram o assunto do momento, mal acabavam seus afazeres normais e os homens, mulheres e crianças procuravam contribuir como podiam para o sucesso da comemoração.
As barraquinhas já estavam montadas, as melhores roupas saíram dos armários, os sapatos foram engraxados e mal o dia festivo amanheceu um dos moradores ao sair da cama pensou:"Por que eu devo levar uma garrafa de meu melhor vinho? Vou levar uma garrafa cheia, mas com água. Todos vão levar vinho, a minha garrafa de água não vai fazer diferença" .
Houve muita música, dança, sorteios e distribuição de vales-vinho, o que contribuiria para que cada um conhecesse melhor o produto do outro.
A grande hora estava chegando e todos já estavam com suas canecas na mão, prontos para o momento em que o prefeito abriria a torneira do barril.
Quando ele abriu a torneira aconteceu o mais completo silêncio. Saiu apenas água!
O que aconteceu? Simples, todos pensaram da mesma maneira: "a minha garrafa de água não fará diferença".
Isto nos faz pensar no que aconteceria se todos agissem assim, achando que suas atitudes perante o mundo, não fariam diferença para a coletividade, quando todos podemos contribuir para que as mudanças aconteçam para melhor.
Podemos começar com atitudes simples como separar o lixo, controlar o uso da água, da luz, evitar o uso de produtos que agridam a camada de ozônio, levar a sacola não descartável quando for ao mercado, não desperdiçar comida, tratar bem os idosos e os animais, ser solidário e por aí afora...
Ações como estas geram seqüencias positivas que fazem a química da vida reagir a favor do ser humano. Vamos pensar nisto é química e humanamente correto.
Autor: Alsedo Leprevost - presidente do CRQ-IX
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