terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Rede social é coisa antiga

Romanos usavam redes sociais há dois mil anos, diz livro...
Ao tuitar ou comentar embaixo do post de um de seus vários amigos no Facebook, você provavelmente se sente privilegiado por viver em um tempo na História em que é possível alcançar de forma imediata uma vasta rede de contatos por meio de um simples clique no botão ‘enviar’.
Você talvez também reflita sobre como as gerações passadas puderam viver sem mídias sociais, desprovidas da capacidade de verem e serem vistas, de receber, gerar e interagir com uma imensa carga de informações.
Mas o que você talvez não sabia, é que os seres humanos usam ferramentas de interação social há mais de dois mil anos. É o que afirma Tom Standage, autor do livro “Writing on the Wall – Social Media, The first 2.000 Years” (Escrevendo no Mural – Mídias Sociais, Os primeiros 2 mil anos, em tradução livre).
Na obra, Standage, que é editor de conteúdo do site da revista britânica The Economist, afirma que redes sociais como o Facebook, Twitter e Tumblr podem ser as últimas encarnações de uma prática que começou por volta do ano 51 a.C, na Roma Antiga.
Segundo Standage, Marco Túlio Cícero, filósofo e político romano, teria sido, junto com outros membros da elite romana, precursor do uso de redes sociais.
O autor relata como Cícero usava um escravo, que posteriormente tornou-se seu escriba, para redigir mensagens em rolos de papiro que eram enviados a uma espécie de rede de contatos.
Estas pessoas, por sua vez, copiavam seu texto, acrescentavam seus próprios comentários e repassavam adiante.
‘Hoje temos computadores e banda larga, mas os romanos tinham escravos e escribas que transmitiam suas mensagens’, disse Standage à BBC Brasil.
‘Membros da elite romana escreviam entre si constantemente, comentando sobre as últimas movimentações políticas e expressando opiniões’.
iPad romano – Além do papiro, outra plataforma comumente utilizada pelos romanos era uma tábua de cera do tamanho e da forma de um tablet moderno, em que escreviam recados, perguntas ou transmitiam os principais pontos da acta diurna, um ‘jornal’ exposto diariamente no Fórum de Roma contendo um resumo de debates políticos, anúncios de feriados, de nascimentos e de óbitos, e outras informações oficiais.
Essa tábua, o ‘iPad da Roma Antiga’, era levado por um mensageiro até o destinatário, que respondia embaixo da mensagem.
‘Esse sistema é provavelmente o antepassado mais antigo do torpedo de celular’, compara o autor.
Outra curiosidade relatada no livro é que o hábito de abreviar palavras e expressões, amplamente usado nos dias de hoje, também era comum entre os romanos.
Entre as expressões mais correntes estavam ‘SPD’, que significa ‘Envia muitos cumprimentos’ e S.V.B.E.E.V: ‘Se você está bem, que bom. Eu estou bem’.
‘Escrevendo no Mural’ descreve a evolução das mídias sociais ao longo da História e mostram o grande impacto da criação do papel e da invenção do processo de impressão sobre a comunicação social.
‘Na corte de Ana Bolena (uma das mulheres do rei da Inglaterra Henrique VIII), o manuscrito de Devonshire era um Facebook do século XVI, permitindo aos cortesões se comunicarem por meio de poesias e fofocas nas páginas que circulavam pelos corredores do palácio’, diz o autor.
Standage conta como os panfletos do teólogo alemão Martinho Lutero, que desencadearam a Reforma Protestante no século XVI, foram disseminados rapidamente pela Europa depois que as pessoas começaram a replicá-los e, depois, imprimi-los.
‘Ele não esperava que isso fosse acontecer, que as pessoas fossem disseminar sua mensagem de que a Igreja precisava ser reformada. Foi uma disseminação social e viral’, diz o autor.
Anomalia histórica – Para o Standage, o advento e a popularização da comunicação de massa no século XIX – com jornais e livros – e no século XX – cinema, rádio e TV – ofuscaram os modelos sociais de distribuição de informação que haviam prevalecido durante séculos.
‘As pessoas passaram a obter informações das mídias de massa e não mais de seus amigos, em um processo de mão única, sem interação’, diz o autor.
Na última década, a internet abriu caminho para o renascimento das plataformas sociais de comunicação que, para o autor, se tornaram tão eficientes que passaram a competir com as mídias de massa.
‘Agora o grande desafio das grandes organizações de mídia é gerar conteúdo de mão dupla, porque já sabem que o de mão única foi uma anomalia histórica que não funciona mais’.
Para Standage, sua obra reflete que o ser humano, independentemente da época em que vive, nutre o desejo profundo de se conectar e compartilhar ideias e impressões com outras pessoas. ‘Este desejo é construído nos nossos cérebros. A tecnologia vai e vem, mas a natureza humana continua a mesma’. (Fonte: G1)

Então meus amigos viva o Facebook, o Twitter, o Google, o Tinder, o Instagram, o Telegram e etc, etc...

domingo, 2 de agosto de 2020

Investimento em FII'S - Fundos Imobiliários

Como programei lá atrás no dia 02 de abril 2020 no auge da pandemia do coronavírus no mundo e início aqui no Brasil, com o mercado financeiro abalado, aproveitei essa newsletter do Fiis bem pertinente. Espero que hoje já tenha passado essa crise com os investimentos voltando ao racional e principalmente nossa liberdade saindo novamente para o mundo.
 
Deixe o seu corretor (home broker) em paz!

Você possui algum imóvel próprio?
Se a sua resposta é sim, você liga para o seu corretor diariamente – ou, pior, várias vezes ao dia – perguntando se houve alguma variação no preço do seu imóvel?
Acredito que sua resposta deva ser “não”, correto?
Uma atitude dessas soa até como um ato de insanidade.
No entanto, é exatamente isso que muitos investidores de fundos imobiliários fazem todos os dias.
A diferença é que, ao invés de ligarem para os seus corretores, ligam a tela do seu monitor – ou celular – para acompanhar a variação dos preços dos seus ativos na bolsa de valores através do home broker.
Que sentido existe nisso?
É absurda a quantidade de perguntas que recebemos todos os dias no seguinte sentido:
“Por que o fundo imobiliário XXXX11 caiu Y% hoje? ”
Obviamente que existem casos que uma notícia relevante possa ter impactado a conjuntura operacional de médio prazo daquele Fii e isso pode ter refletido em uma variação pontual no preço de suas cotas no mercado.
Mas na grande maioria das vezes, essas variações acontecem devido a existência de mais investidores querendo comprar um fundo imobiliário do que investidores querendo vender (o que faz com que o preço de cotação tenda subir) e/ou vice-versa, o que ocasiona a queda dos seus preços.
É a famosa lei da oferta e demanda.
Simples assim.
No mercado de capitais, grande parte das vezes não existe uma lógica racional por detrás das variações de preços dos ativos no curto prazo.
Diante disso, nós, investidores de valor com o foco no longo prazo, devemos nos policiar o máximo possível para evitar a entrada nesses famosos acontecimentos, muitas vezes citados como “efeito manada”, que é quando as pessoas replicam as atitudes de outras pessoas (compram e/ou vendem seus ativos) sem se darem o trabalho de se questionarem se aquilo faz sentido, de fato, ou não.
Se prestarmos mais atenção a esse tipo de comportamento, rapidamente iremos perceber que, no fim do dia, isso é excelente, pois faz com que janelas de oportunidades sejam abertas aos investidores focados no que realmente importa, que é a formação de um patrimônio voltado para a geração de renda passiva no futuro.
Portanto, poupe parte da sua geração de receitas mensal, atente-se aos fundamentos dos ativos, compre-os a bons preços e reinvista os dividendos.

Repita esse processo indefinidamente.

Paralelamente, abra o quanto menos o seu home broker.

Ao invés disso, nesse período de quarentena, vá ler um livro, ou assistir algum vídeo que agregue valor e conhecimento, ou use esse tempo fazendo coisas que você gosta.

Com certeza o seu nível de estresse irá diminuir e você tenderá a tomar menos atitudes precipitadas no decorrer do tempo.

Isso fará com que o seu patrimônio cresça exponencialmente com o passar dos anos, juntamente com a sua capacidade de geração de renda passiva, que é o que realmente importa e deveria ser o foco de quem investe em fundos imobiliários.

Faça isso.

Dê um descanso ao seu corretor (ou melhor, ao seu home broker) e viva melhor. 

Os efeitos dessa decisão serão recompensadores.

Conte conosco!
 
Referentes ao dia 01/04/2020
Notícias de 47 Fundos Imobiliários 

11 Fatos Relevantes;
6 Rendimentos; 
40 Assembléias;
6 Relatórios.
 
 
 
O Rio Bravo, administrador dos FIIs Rio Bravo Renda Varejo (RBVA11) e Santander Agências (SAAG11)divulgou sua proposta definitiva de incorporação do SAAG11 pelo RBVA11.
Maxi Renda FII (MXRF11) fundo imobiliário de segmento híbrido, anunciou os valores dos rendimentos que serão distribuídos aos cotistas referente ao período de integralização das cotas da 5ª emissão. 

Mérito Desenvolvimento Imobiliário I (MFII11) é um FII que tem o objetivo principal de adquirir aquisições de participações em empreendimentos imobiliários desenvolvidos em parceria com incorporadoras.

Rio Bravo IFIX Fundo de FII (RBFF11), fundo imobiliário administrado e gerido pela BRL Trust e Rio Bravo Investimentos, respectivamente, enviou uma carta ao mercado esclarecendo os possíveis impactos do cenário atual em suas receitas e a visão para os desafios que o fundo terá pela frente. 
HSI Malls FII (HSML11) é um fundo imobiliário administrado pelo Santander Securities Services que teve seu inicio em meados de 2019 e já faz parte dos 15 FIIs mais negociados na bolsa de valores.